O Dorminhoco (The Sleeper) - 1973
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
O Dorminhoco
O Dorminhoco (The Sleeper) - 1973
sábado, 12 de setembro de 2009
Noir de Billy Wilder
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Do Mundo Nada Se Leva
Do Mundo Nada Se Leva - You Can't Take It With You
EUA (1938)
Frank Capra
Do Mundo Nada Se Leva é um dos filmes bastante característicos do diretor Frank Capra, considerados por muitos, como um de seus melhores filmes, ao lado de A Felicidade Não Se Compra (1946).
Tony Kirby (James Stewart) é filho de Anthony Kirby (Edward Arnold), um rico empresário que pretende expandir seus negócios, comprando uma grande área no subúrbio de Nova York. O grande problema se encontra no fato de que apenas uma família se rejeita a vender a casa, que é justamente da namorada de Tony, Alice Sycamore (Jean Arthur). A partir daí, os dois precisam saber lidar com diversas situações para conseguir ficar juntos.
Do Mundo Nada Se Leva carrega uma das principais características de Frank Capra: o modo positivo de analisar a vida. Capra, que é considerado um dos cineastas mais importantes da história do cinema, leva seus filmes com uma leveza e sutileza bastante peculiares. A maioria de seus filmes tenta passar uma mensagem positiva ao público. Tentando fazer com que haja uma reflexão sobre suas prioridades, modo de ver a vida, relações etc. Quem chama atenção para isso em Do Mundo Nada Se Leva é o Vovô Martin Vanderhof: o principal opositor à venda da casa à família Kirby.
Por este filme, o diretor recebeu 5 indicações ao Oscar: nas categorias de Melhor Atriz Coadjuvante (Spring Byington), Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Som, Melhor Roteiro, Melhor Filme e Melhor Direção. Mas levou 2, que são os mais cobiçados da premiação: Melhor Filme e Melhor Direção.
Com certeza, esta é uma obra prima do cinema. Um filme atual (em nenhum aspecto parecer ter 71 anos), bem trabalhado, de fácil compreensão, engraçado (uma comédia única, de um diretor que sabe como transformar as mazelas do ser humano em risadas, sem ser forçado ou piegas) e que transmite uma mensagem belíssima ao espectador, seja jovem, adulto ou idoso.
terça-feira, 7 de julho de 2009
O Nacimento De Uma Nação
domingo, 17 de maio de 2009
Noites Brancas
Luchino Visconti - 1957
Maria Schell, Marcello Mastroianni e Jean Marais.
Noites Brancas, é um romance do escritor Fiódor Dostoiévski, que Visconti trouxe pro cinema. Não sou muito a favor de ver o filme e só depois ler o livro, mas foi o que aconteceu com Noites Brancas. Um filme que faz pensar sobre o que realmente vale a pena: permanecer com quem está ao seu lado em todos os momentos ou negar tudo e arriscar um romance com um "desconhecido".
Mario (Marcello Mastroianni) se apaixona por Nathália (Maria Schell), que por sua vez, está apaixonada pelo estranho que fica hospedado em sua pensão (Jean Marais). Em nenhum momento do filme é mencionado o seu nome, o que nos dá a idéia de como era a relação da moça com ele.
Mais do que um triângulo amoroso qualquer de um filme de romance, o caso dos três é incomum pois não há rivalidade explícita entre Mario e o Inquilino, a não ser por Mario se apaixonado por Maria. Não há encontro em que os dois briguem pelo amor da moça. Mas a confusão mental de Nathália já faz este papel.
O filme mostra os dois lados do amor: o presente e aquele em que não existe o contato diariamente. Um momento que me chamou atenção foi a conversa de Nathália e Mario sobre o que é a fantasia e como nós deixamos que ela entre e faça parte da nossa vida.
Vale a pena assistir o filme porque além de ser conquistador, tem um lindo cenário e uma bela fotografia.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Fritz Lang
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
O Pântano
O Pântano é um filme argentino de 2000, dirigido por Lucrecia Martel, vencedora do prêmio Alfred Bauer, no Festival de Berlim, para diretores estreantes.
Mecha e Tali (Graciela Borges e Mercedes Morán, respectivamente), são primas que se encontram em situações bem diferentes. Mecha tem um marido ausente e filhos adolescentes, enquanto Tali tem um marido mais presente e filhos pequenos. Com alguns acidentes e incidentes, começam a se aproximar de novo.
Quando se tem um filme em espanhol, é comum persarmos em alguns aspectos tradicionais, principalmente aqueles usados por Almodóvar ( rica trilha sonora, homossexualismo e violência), mas O Pântano é um diferencial nesse aspecto. O filme mais se parece com uma filmagem despreocupada do cotidiano das duas famílias, quando estão juntas ou separadas.
As relações dos personagens são bem subjetivas, como a relação quase de incesto entre os filhos de Mecha. A atmosfera do filme não é alegre, e em nenhum momento a diretora parecer querer que a alegria tome conta do filme. Como disse, é realmente uma relação de família que se aproxima bastante da realidade.