domingo, 13 de abril de 2008

Não só de Hollywood...


É impressionante como filmes conseguem fazer com que a gente consiga encaixar aquilo que eles querem dizer tão subjetivamente, de uma forma tão óbvia.
Acho incrível como o ser humano precisa ser notado, elogiado e, quase, eternizado. Nem que seja na vida de pessoas comuns. E o mais curioso de tudo é que essa notoriedade é para atingir não somente uma pessoa, mas um grupo que a cerca.
No filme "Crepúsculo dos Deuses" (Sunset Boulevard) isso fica bem óbvio. A ex atriz de filmes mudos, Norma Desmond, procura, com sua volta, mostrar que ainda pode emocionar a maioria das pessoas.
E é mais ou menos o que eu penso. É essa necessidade de mostrar que ainda pode "acontecer" que me deixa frustrada. O comportamento que, na minha opinião, seria adequado é aquele em que você chama atenção, quer ser notado, por quem realmente lhe importa, não qualquer pessoa. Nem sempre essas pessoas precisam que alguém que só deseja ser notado, passe a fazer parte de sua vida.
Não adianta, todos, em algum momento, tiveram ou terão o comportamento de Norma Desmond. Que, a princípio, parece ser tão distante. Seja no aspecto de relacionamentos amorosos, de amizade, de trabalho ou para se diferenciar.

Um comentário:

Unknown disse...

Quando jornalista pretendes fazer algo como crítica de cinema?!
Eu juro que eu leio essa coluna INDIE :}