Há um tempo atrás, uma das redações que eu tive que fazer foi sobre a felicidade. Se ela existia ou não. E quando comecei a escrever, percebi que a minha concepção de felicidade não é tão grandiosa e sim, muito simples.
Ninguém precisa de qualquer coisa pra ser feliz. O que tem que ser feito é saber dar aos fatos o valor que eles merecem. Assim como as pessoas. Não deve-se atribuir valores exorbitantes àquelas pessoas que não fazem a menor questão de tê-lo. O nosso dever é aproveitar ao máximo as oportunidades que a gente tem, pra não se arrepender depois. É como aquele ditado: certas coisas não batem duas vezes na mesma porta.
E depois de escrever, me perguntei de que jeito eu ia aprender a saber a que hora dar importância e a que hora esquecer certos assuntos. Acabei encontrando a resposta da maneira mais estranha: ouvindo um cd da Beth Orton. Comfort Of Strangers. Sempre gostei muito dela, mas nunca tinha parado pra prestar atenção nas letras e no que elas poderiam significar, exatamente, na situação que eu estava. E quando comecei a ouvir, duas músicas me chamaram muito a atenção e não consigo parar de ouví-las: don't need a reason e absinthe.
Tudo bem que não é a coisa mais grandiosa do mundo, mas me ajudou muito a pensar. E a conclusão foi que de dois meses pra cá, querendo ou não, tenho aprendido a saber valorizar as coisas na hora certa.